Ibovespa Termina o Dia em Leve Alta e Volta a Flertar com 161 Mil Pontos

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O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira (12), superando os 161 mil pontos na máxima da sessão, com as ações da Hapvida e da Vivara entre os destaques positivos, em semana de recuperação na bolsa paulista.

O índice brasileiro subiu 0,99%, a 160.766,37 pontos, após marcar 161.263,4 pontos e 159.189,1 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 20,48 bilhões. Na semana, o Ibovespa avançou 2,16%.

Na sexta-feira passada, o Ibovespa testou os 165 mil pontos pela primeira vez na sua história, mas o clima azedou após Flávio Bolsonaro se lançar candidato à Presidência, desencadeando uma queda de mais de 4% no fechamento naquele dia.

Ao longo da semana, sem maiores desdobramentos envolvendo o episódio, o clima na B3 acalmou.

“A bolsa experimentou acomodação após o choque provocado pela notícia sobre Flávio Bolsonaro concorrer em 2026”, disse o gestor de uma empresa de previdência complementar, vislumbrando uma tendência de recuperação no curto prazo.

“A pancada da notícia já ocorreu. O risco de seguir em frente não está totalmente precificado, mas há possibilidade de a candidatura não se confirmar. Ainda estamos distantes do prazo da definição oficial”, afirmou.

Os ajustes na semana também tiveram como pano de fundo decisão de política monetária nos Estados Unidos, com a percepção entre agentes financeiros de um Federal Reserve menos “hawkish” que o esperado.

No Brasil, por sua vez, o Banco Central não sinalizou quando pretende começar um ciclo de cortes na Selic estimado pelo mercado para 2026, enquanto manteve a taxa em 15% ao ano, maior patamar em quase 20 anos.

Câmbio

O dólar encerrou a sexta-feira (12) praticamente estável ante o real, em um ambiente de maior calmaria política no Brasil e sem gatilhos firmes para as cotações, enquanto no exterior a moeda norte-americana exibia ganhos ante uma cesta de moedas fortes.

O dólar à vista fechou o dia em leve alta de 0,08%, aos R$ 5,4129. Na semana, a moeda acumulou baixa de 0,40% e, no ano, recuo de 12,40%.

Às 17h03, o contrato de dólar futuro para janeiro — atualmente o mais líquido no Brasil — estava estável na B3, aos R$ 5,4320.

A moeda norte-americana oscilou em margens estreitas ante o real, em um dia de agenda relativamente esvaziada de indicadores e sem ruídos na área política.

Após o estresse causado na semana passada pela candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência — por indicação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, preso por tentativa de golpe de Estado –, as preocupações do mercado foram diminuindo.

Notícias na imprensa de que Flávio tenta uma aproximação com a Faria Lima, inclusive sinalizando uma agenda econômica pró-mercado, ajudaram a acalmar os ânimos, pelo menos por enquanto, ponderou um operador de renda fixa ouvido pela Reuters.

Neste cenário, o dólar à vista oscilou entre a cotação de R$ 5,3799 (-0,53%), às 10h20, e a de R$ 5,4270 (+0,34%), às 12h36, para depois se reaproximar da estabilidade.

No exterior, o dólar exibiu ganhos durante o dia em relação a uma cesta de moedas fortes, mas no fim da tarde tinha sinais mistos ante pares do real — com baixa ante o peso chileno e o peso mexicano, mas alta ante a lira turca e a rupia indiana.

Às 17h07, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,02%, a 98,350.

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