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A semana encerrou com o cenário fiscal ainda como foco das preocupações de investidores. Na quarta-feira (26), o Congresso derrubou o decreto do Governo Federal que elevava algumas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A repercussão foi um dos fatores que fez Ibovespa e dólar caírem nesta sexta (27).
Durante o dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tiver o aval da Advocacia-Geral da União (AGU), deve ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso.
No final da sessão, a moeda americana à vista registrou recuo de 0,28%, cotada a R$ 5,4831, encerrando a semana em baixa de 0,79%. No entanto, no início do dia, a divisa subia, com agentes buscando aproveitar o IOF mais baixo e encorajados pelos dados referentes à inflação americana.
Inflação americana e desemprego no Brasil
No dia, o PCE, indicador usado pelo Federal Reserve (FED) para medir a inflação, de maio mostrou que os preços subiram 0,1%, mesmo percentual registrado em abril. O número fez investidores reforçarem as apostas no corte de juros nos Estados Unidos.
Em 12 meses, o PCE atingiu alta de 2,3%, acelerando em relação ao ganho revisado de 2,2% no mês anterior, mas em linha com a projeção em pesquisa da Reuters. O acumulado de 12 meses também ficou próximo da meta de 2% de inflação perseguida pelo Fed.
Por aqui, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados sobre o mercado de trabalho no Brasil. De fevereiro a maio, o número de pessoas empregadas formalmente avançou em 2,5% em relação ao mesmo período de 2024, chegando a 103,869 milhões de trabalhadores, um novo recorde. Já a taxa de desemprego recuou acima do esperado, de 6,8% no trimestre anterior a 6,2%.
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