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As ações da Nvidia voltaram a subir na sexta-feira (28). Por volta das 13h10 (horário de Brasília), as ações da empresa subiam mais de 1,6%, passando de US$ 157,60 (R$ 863,64), o que representa um avanço superior a 10% desde a abertura do mercado na segunda-feira (23), quando o papel começou a ser negociado a US$ 142,50 (R$ 780,90). Com isso, a fortuna de Huang foi avaliada em US$ 137,4 bilhões (R$ 752,95 bilhões), ficando à frente de Sergey Brin, cofundador da Alphabet, segundo as estimativas mais recentes da Forbes.
A participação de 3% do bilionário na Nvidia, que equivale a mais de 859 milhões de ações, valorizou em cerca de US$ 11,6 bilhões (R$ 63,73 bilhões) nas últimas cinco sessões. Na sexta-feira, a alta foi de US$ 3 bilhões (R$ 16,44 bilhões).
Com uma avaliação de mercado de US$ 3,83 trilhões (R$ 20,99 trilhões) na sexta-feira, a Nvidia ocupa a primeira posição entre as maiores empresas do mundo, à frente da Microsoft, que vale US$ 3,7 trilhões (R$ 20,27 trilhões).
Ano promissor
O analista Dan Ives, da Wedbush Securities, afirmou em relatório que tanto a fabricante de chips quanto a Microsoft devem atingir um valor de mercado de US$ 4 trilhões (R$ 21,92 trilhões) até setembro deste ano, podendo chegar a US$ 5 trilhões (R$ 27,4 trilhões) nos próximos 18 meses. Ele se referiu às duas empresas como os “símbolos” da inteligência artificial.
Nesta semana, o analista Ananda Baruah, da Loop Capital, escreveu que a Nvidia estaria na “linha de frente” da próxima “onda dourada” da IA generativa, o que poderia levar a empresa a alcançar um valor de mercado de até US$ 6 trilhões (R$ 32,88 trilhões).
Desde a mínima registrada em 7 de abril, as ações da Nvidia avançaram 81,7%. No acumulado do ano, os papéis subiram pouco menos de 14%. O que resta saber é até quando vai durar essa sequência de vitórias da empresa. Baruah elevou seu preço-alvo para a ação de US$ 175,00 (R$ 958,76) para US$ 250,00 (R$ 1.369), acima da média das projeções de analistas de Wall Street, que é de US$ 173,00 (R$ 947,75), segundo a FactSet. Ele acredita que a Nvidia será beneficiada por uma demanda “mais forte do que o esperado” por seus produtos.
Resiliência
Essa nova sequência de altas da Nvidia acontece após preocupações de que a empresa poderia ser prejudicada por tarifas e controles de exportação impostos à China pelo presidente Donald Trump. Os Estados Unidos impuseram restrições aos chips H20 de IA da empresa para a China no início deste ano, o que deve representar uma perda de US$ 5,5 bilhões (R$ 30,14 bilhões) em vendas no atual ano fiscal.
Huang afirmou que essas restrições tirariam a Nvidia de um mercado chinês de US$ 50 bilhões (R$ 273,96 bilhões) e argumentou que as mudanças nas regras de exportação cortaram as vendas sem oferecer um “período de transição”. No entanto, a a fabricante reportou lucros e receitas acima do esperado no primeiro trimestre, em maio, e o bilionário disse aos investidores que a “demanda global” pela infraestrutura de IA da empresa estava “incrivelmente forte”.
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