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O Ibovespa fechou em queda de 0,41%, a 135.965,39 pontos, nesta sexta-feira (08). A baixa ocorre após quatro altas seguidas.
O movimento foi influenciado, em sua maioria, pela Petrobras (6,15%) que recuou forte depois do resultado trimestral e dividendos abaixo das previsões no mercado. Já a Braskem (4,41%) figurou na ponta positiva, em meio a expectativas envolvendo a venda de ativos na petroquímica.
O volume financeiro no pregão somava R$ 23,5 bilhões antes dos ajustes finais.
Em Wall Street, as ações fecharam em alta nesta sexta-feira (08). O índice de tecnologia Nasdaq atingiu um pico de fechamento pelo segundo dia consecutivo. As ações relacionadas à tecnologia, incluindo a Apple, ganharam força em meio ao otimismo sobre as expectativas de cortes de juros ainda este ano.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 avançou 0,78%, para 6.389,75 pontos. O Nasdaq subiu 0,98%, para 21.451,42 pontos. O Dow Jones cresceu 0,50%, fechando aos 44.188,33 pontos.
Câmbio
Já o dólar terminou o dia em leve alta de 0,2%, a R$ 5,43, interrompendo uma sequência de cinco dias seguidos de ganhos. No entanto, ainda acumulou baixa na semana, conforme os investidores ajustaram algumas posições vendidas na moeda norte-americana diante das incertezas sobre o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos. Na semana, a moeda registrou queda de 2%.
Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o comportamento da divisa foi influenciado principalmente por ajustes técnicos, diante da queda acumulada superior a 3% no mês.
O movimento refletiu fatores mistos. “De um lado, a pressão negativa veio da queda do minério de ferro, da instabilidade do preço do petróleo e das incertezas nas negociações sobre o tarifaço de até 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros. De outro, a fraqueza global da moeda americana, diante das apostas quase consensuais de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro, favoreceu o real e outros pares emergentes”, explicou o especialista.
O ambiente político no Congresso e as tratativas a respeito da pauta comercial mantêm o câmbio bastante sensível. No entanto, fatores como o diferencial elevado de juros e o cenário externo mais favorável continuam dando suporte à moeda brasileira. Mesmo assim, as preocupações persistem com os impactos econômicos do tarifaço, que limitam ganhos mais direcionais.
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