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O Ibovespa iniciou a semana com uma leve queda de 0,14%, fechando aos 135.719,52 pontos, em um pregão marcado por ajustes. Braskem (7,42%) esteve entre os destaques negativos, enquanto Natura (5,74%) se sobressaiu entre as altas, na expectativa do balanço do segundo trimestre, previsto para esta segunda-feira (11) após o fechamento da bolsa.
O volume financeiro totalizava R$ 16,1 bilhões antes dos ajustes finais.
Em Wall Street, os principais índices fecharam em queda. Os investidores aguardam os dados sobre a inflação nesta semana para avaliar as perspectivas para a taxa de juros, além de acompanharem os desdobramentos comerciais entre os Estados Unidos e a China.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,24%, para 6.374,32 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,29%, para 21.388,60 pontos. O Dow Jones caiu 0,44%, para 43.982,32 pontos.
Focus
O Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (11), mostrou que a perspectiva para a inflação em 2025 caiu 0,02 ponto percentual, indo a 5,05%. Apesar disso, o valor ainda está acima da meta oficial, estabelecida pelo Banco Central (BC), de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Os especialistas consultados pelo BC também apontaram que em 2026, o IPCA deve cair para 4,41% ante 4,43%. Essa é a 11ª semana consecutiva de queda no indicador para ambos os anos.
Para o PIB, a estimativa de crescimento recuou a 2,21% em 2025, de 2,23% antes. Na terça-feira (12), o IBGE divulgará os dados do IPCA de julho, com expectativas de alta mensal de 0,37% e taxa em 12 meses de 5,34%.
Câmbio
Já o dólar encerrou o dia em alta de 0,18% ante ao real, cotado a R$ 5,44, em uma sessão de baixa liquidez e sem indicadores relevantes. O movimento foi influenciado por notícias tanto no cenário doméstico quanto externo, incluindo atualizações sobre o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Os pequenos ganhos da divisa dos EUA ocorreram depois de uma semana em que a moeda recuou cerca de 2% em relação ao real, na esteira de um movimento de fraqueza global. “Hoje estamos aqui nitidamente em um dia de liquidez baixa por termos uma agenda fraca, natural que não haja tomada de posições mais contundentes”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
Os investidores pouco reagiram ao noticiário sobre a disputa comercial entre Brasil e EUA, com novidades fornecidas principalmente por uma entrevista concedida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews. Haddad disse que o pacote do governo para ajudar empresas afetadas pela tarifa de 50% dos EUA deve incluir linhas de crédito, adiamento de cobrança de tributos, compras governamentais de produtos que seriam exportados e reformas estruturais para estimular vendas ao exterior.
O ministro também informou que uma conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que estava agendada para quarta-feira e na qual o governo esperava negociar a taxação sobre os produtos brasileiros, foi cancelada pelo governo norte-americano, atribuindo o resultado à articulação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
No cenário externo, também na frente comercial, uma autoridade da Casa Branca relatou que o presidente Donald Trump assinou um decreto para estender em 90 dias o prazo estabelecido para imposição de tarifas mais altas sobre produtos da China. Os agentes ainda se preparavam para uma semana repleta de dados e eventos importantes. Relatório de inflação ao consumidor dos EUA deve movimentar os mercados na terça-feira, com o foco nas apostas sobre os próximos movimentos do Federal Reserve.
Já na geopolítica, o destaque será o encontro entre Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira, conforme se intensificam as discussões para encontrar uma resolução que encerre a guerra na Ucrânia. O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,33%, a 98,556.
Pela manhã, o Banco Central vendeu 35 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.
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