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Com a derrubada da medida provisória que elevava as taxas sobre aplicações financeiras e fintechs, o dólar vem disparando nesta sexta-feira (10). Até às 15h (horário de Brasília), a moeda americana batia os R$ 5,5035, uma elevação de 2,52%.
Diante do revés no Congresso, o governo federal estuda elevar temporariamente o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Vale lembrar que no meio deste ano, o governo criou uma MP para elevar as alíquotas do IOF e estabelecê-las para outros produtos financeiros, o que também não agradou o mercado.
Mesmo com essa possibilidade, agentes mostram preocupação com a área fiscal do país, que desde a semana passada voltou a influenciar mais diretamente o dólar e o avanço das taxas dos Depósitos Interfinanceiros (DIs), voltaram a impactar os ativos nesta manhã.
Pesa o fato de que, com a proximidade das eleições presidenciais, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aposte em medidas para impulsionar sua reeleição, impactando negativamente as contas públicas.
Neste cenário, às 10h58, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$5,4918 (+2,17%).
No exterior, a divisa americana registrava perdas ante a maior parte das demais divisas, incluindo o iene e o euro, moedas que nos últimos dias foram pressionadas pelas turbulências políticas no Japão e na França.
Às 12h07, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,36%, a 99,031.
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