Ouro Tem Maior Tombo em Cinco Anos após Sequência de Recordes

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Os preços do ouro caíram mais de 4% nesta terça-feira (21), com o dólar ganhando força e investidores realizando lucros após a disparada que levou o metal a um novo recorde histórico na sessão anterior. A correção ocorre depois de semanas de valorização sustentada por expectativas de cortes nos juros dos Estados Unidos e pela busca global por ativos de segurança.

O ouro à vista recuava 4,1%, para US$ 4.178,23 (R$ 22.514,61) a onça, a mínima em quase uma semana, registrando sua maior queda desde novembro de 2020. Os contratos futuros para dezembro caíam 3,9%, a US$ 4.190,80 (R$ 22.582,41).

Na segunda-feira (20), o metal havia atingido o pico histórico de US$ 4.381,21 (R$ 23.627,72) e acumula alta de cerca de 60% em 2025, impulsionado por incertezas geopolíticas, apostas em cortes de juros e compras consistentes por bancos centrais.

O fortalecimento do dólar, que subia 0,4% no dia, também pressionava o metal, tornando-o mais caro para detentores de outras moedas. “Um maior apetite por risco no mercado nesta semana pesa sobre os metais considerados porto seguro”, observou Jim Wyckoff, analista sênior da Kitco Metals.

Os investidores agora aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, adiado para sexta-feira (24) em razão da paralisação em curso no país. A expectativa é de que o CPI de setembro mostre alta de 3,1% na comparação anual. O mercado projeta ainda um corte de 25 pontos-base na taxa básica de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.

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