Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,61%, aos 146.336 pontos, após renovar a máxima histórica intradia durante o pregão.
O índice chegou a avançar até 147.558,22 pontos, mas perdeu força com movimentos de realização de lucros e a queda das ações da Petrobras (PETR4; 1,46%), pressionadas pelo forte recuo dos preços do petróleo no exterior. Na mínima do dia, o indicador brasileiro marcou 145.446,71 pontos.
O volume financeiro totalizou R$ 15,5 bilhões antes dos ajustes finais, abaixo da média diária de R$ 22,3 bilhões em setembro e de R$ 23,8 bilhões em 2025.
Em Wall Street, os principais índices também terminaram no positivo.
Dólar e cenário
O dólar voltou a recuar frente ao real e fechou o dia em queda de 0,33%, cotado a R$ 5,32. Esse movimento acompanhou a desvalorização da moeda norte-americana no exterior, em meio aos temores de uma possível paralisação parcial do governo dos Estados Unidos caso o Congresso não aprove o orçamento até terça-feira (30).
No acumulado do ano, a divisa registra baixa de 13,91%. Às 17h04, na B3, o contrato de dólar para outubro – o mais líquido no mercado brasileiro – recuava 0,58%, a R$ 5,3240.
Entre os eventos do dia, destaque para comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante o evento Itaú Macro Day, em São Paulo. Galípolo descartou mudanças na abordagem atual da instituição em relação às reservas cambiais e ao estoque de swaps, reforçando que o câmbio no Brasil é flutuante e que a instituição atua para corrigir disfuncionalidades.
“Não há nenhum objetivo ou preocupação no sentido de recomposição de reservas ou mudanças em swaps”, disse Galípolo, acrescentando que o BC tem reservas robustas para responder a qualquer disfuncionalidade no mercado de câmbio. Questionado sobre o déficit atual da conta corrente brasileira, Galípolo afirmou que o resultado demonstra que a demanda interna segue elevada.
Na mesma ocasião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo não está fazendo ajuste fiscal vendendo patrimônio, acrescentando que continuará a perseguir as metas fiscais estabelecidas, tanto para 2025 quanto para 2026. “A meta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias)… está sendo perseguida com todo o esforço”, afirmou Haddad sobre o objetivo de 2025. “Para 2026 vai ser igual”, acrescentou.
Outro destaque nesta segunda-feira (29) foi o ouro que acabou o dia em mais um recorde histórico em meio à fraqueza do dólar e temores de uma paralisação do governo dos Estados Unidos. O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em dezembro, fechou em alta de 1,21%, a US$ 3.855,20 (R$ 20.502,34) por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA. Essa foi a terceira alta consecutiva da commodity.
Durante a sessão, o metal precioso atingiu a máxima intradia de US$ 3.862,20 (R$ 20.539,57) por onça-troy. O metal foi impulsionado também pela ameaça de uma paralisação do governo norte-americano.
O presidente, Donald Trump, planeja uma reunião com líderes democratas e republicanos do Congresso para evitar o “shutdown.”
O post Ibovespa Não Sustenta Recorde, Mas Fecha no Positivo apareceu primeiro em Forbes Brasil.